Foto de Ana Carolina Parada
Seu jeito singular de fazer teatro é reconhecido nacionalmente e requisitado em universidades de todo o país. Mas foi no Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB) que Hugo Rodas lecionou durante 20 anos, formando jovens artistas e colaborando para a construção de uma identidade teatral brasiliense. O Cena Candanga buscou saber a opinião do diretor sobre as singularidades existentes no teatro que é feito aqui:
Com a profusão de grupos de comédia que houve em Brasília a partir dos anos 1990, há quem arrisque dizer que a cidade é hoje a capital do humor. Hugo conta como a comédia era usada no teatro alguns anos atrás:
O espírito do teatro é constante em Hugo Rodas. Ao montar um espetáculo, o diretor se envolve tanto com o trabalho, que chega a sonhar com idéias e soluções para as cenas. Sua preocupação com a simplicidade da montagem vem de uma época em que o teatro não estava preso a espaços, as peças eram pensadas para que pudessem ser realizadas em qualquer lugar.
Por ter tido uma preparação artística muito forte, tanto pelo que seus pais lhe proporcionaram – estudou música e desenho desde pequeno – quanto por iniciativa própria, Hugo Rodas é muito exigente com os atores com quem trabalha. Para ele, fazer da arte um trabalho e uma razão de vida consciente implica em muita dedicação.
Diretor dos extintos grupos Pitú e Companhia dos Sonhos, Hugo Rodas tem em seu currículo mais de 70 espetáculos realizados. Além disso, orgulha-se por ter participado da criação do TUCan – Teatro Universitário Candango –, que possibilitou uma maior prática e experimentação para os alunos do Departamento de Artes Cênicas da UnB.
Veja as fotos da entrevista.
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